sexta-feira, 30 de março de 2012

Posted: 29 Mar 2012 06:53 PM PDT

Emir Sade, Blog do Emir

“O golpe e a ditadura foram a desembocadura natural da direita brasileira – partidos e órgãos da mídia, além de entidades empresariais e religiosas. A direita brasileira aderiu, em bloco, ao campo norteamericano durante a guerra fria, adotando a visão de que o conflito central no mundo se dava entre “democracia”(a liberal, naturalmente) e o comunismo (sob a categoria geral de “totalitarismo”, para tentar fazer com que aparecesse como da mesma família do nazismo e do fascismo).

Com esse arsenal, se diabolizava todo o campo popular: as políticas de desenvolvimento econômico, de distribuição de renda (centradas nos aumentos do salário mínimo), de reforma agrária, de limitação do envio dos lucros das grandes empresas transnacionais para o exterior, como políticas “comunizantes”, que atentavam contra “ a liberdade”, juntando liberdades individuais com as liberdades das empresas para fazer circular seus capitais como bem entendessem.

A direita brasileira nunca – até hoje – se refez da derrota sofrida com a vitória de Getúlio em 1930, com a construção do Estado nacional, o projeto de desenvolvimento econômico com distribuição de renda, o fortalecimento do movimento sindical e da ideologia nacional e popular que acompanhou essas iniciativas. Foi uma direita sempre anti-getulista, anti-estatal, anti-sindical, anti-nacional e anti-popular.

Getúlio era o seu diabo – assim como agora Lula ocupa esse papel -, quem representava a derrota da burguesia paulista, da economia exportadora, das oligarquias que haviam governado o país excluindo o povo durante décadas. A direita foi golpista desde 1930, começando pelo movimento – chamado por Lula de golpista, de contrarrevolução – de 1932, que até hoje norteia a direita paulista, com seu racismo, seu separatismo, seu sentimento profundamente antipopular.”
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Posted: 29 Mar 2012 06:38 PM PDT

Depois de Demóstenes Torres (DEM-GO), agora é o presidente nacional de seu partido, Agripino Maia, que pode ter problemas; seu nome é mencionado em depoimento de empresário sobre esquema de corrupção na inspeção veicular do Rio Grande do Norte: teria recebido R$ 1 milhão em dinheiro para campanha

Brasil 247

O presidente nacional do DEM, José Agripino Maia (RN), assumiu a liderança do partido no Senado nesta semana, depois da renúncia de Demóstenes Torres (GO) da posição. Mas, assim como Demóstenes, que abriu mão de liderar o partido depois que suas relações com o bicheiro Carlinhos Cachoeira foram expostas, Agripino também pode ficar sem clima para representar a legenda no Congresso Nacional. Em termo de interrogatório publicado na última quarta-feira por um blog de Natal (www.blogdoprimo.com.br), o senador é mencionado por um empresário como beneficiário de uma doação de R$ 1 milhão em dinheiro vivo para sua campanha de 2010. O repasse o ligaria ao esquema desbaratado pela Operação Sinal Fechado no Rio Grande do Norte.

O depoimento, prestado pelo empresário José Gilmar de Carvalho Lopes aos promotores de Justiça Eudo Rodrigues Leite e Rodrigo Martins da Câmara, faz parte de uma apuração sobre “supostas irregularidades em contratos e convênios do Detran/RN, especialmente acerca de inspeção veicular”. José Gilmar de Carvalho Lopes se apresenta como sócio da empresa Montana – é conhecido como “Gilmar da Montana” – e diz que o empresário e lobidta George Olímpio distribuiu um percentual de 40% de sua parte nos futuros lucros do consórcio INSPAR, contratado para realizar a inspeção veicular no Rio Grande do Norte, para os ex-governadores do estado Iberê Paiva Ferreira de Souza e Wilma Maria de Faria.”
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Posted: 29 Mar 2012 06:28 PM PDT
Gabriel Bonis, CartaCapital

“A demissão de dois profissionais da revista de História da Biblioteca Nacional semanas após a publicação de uma resenha favorável ao livro “A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Jr – fato que despertou a ira de parlamentares do PSDB, alvo de denúncias na obra – colocou o veículo no centro de uma polêmica sobre uma suposta intervenção do partido no caso. A demissão foi apontada na imprensa na coluna do jornalista Elio Gaspari, na Folha de S. Paulo, da quarta-feira 28.  


Publicado em 24 de janeiro, o texto do jornalista Celso de Castro Barbosa foi alvo críticas de tucanos, que liderados pelo presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), ameaçaram processar a publicação, editada pela Sociedade de Amigos da Biblioteca Nacional (Sabin) e que da Biblioteca Nacional recebe apenas material de pesquisa e iconografia.

Como resultado, a revista retirou a resenha do ar. “Fui censurado e injuriado”, diz o jornalista em entrevista a CartaCapital. 

Barbosa destaca que a remoção do texto ocorreu apenas “após o chilique do PSDB” em 1º de fevereiro, nove dias depois da publicação em destaque na primeira página do site da revista. O motivo seria uma nota divulgada em um jornal carioca, segundo a qual a cúpula do partido estava “possessa” com a revista, tida pela legenda como do governo.

A evidente pressão externa fez com que o jornalista recebesse um chamado do editor-chefe da publicação, Luciano Figueiredo, naquele mesmo dia. “Ele [Figueiredo] disse concordar com quase tudo que havia escrito, mas o Gustavo Franco [ex-presidente do Banco Central no governo FHC] leu, não gostou e resolveu mobilizar a cúpula tucana.”  

Para conter o movimento, relata, o editor-chefe se comprometeu a escrever uma nota assumindo a culpa pela publicação do texto. “Eu disse: ‘Culpa de que? Ninguém tem culpa de nada. É uma resenha de um livro.’”
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Posted: 29 Mar 2012 06:21 PM PDT

Agência Brasil

“A inadimplência das empresas brasileiras diminuiu 7% em fevereiro ante janeiro, segundo dados divulgados hoje (29) pela empresa de consultoria Serasa Experian. É a maior queda verificada na passagem do primeiro para o segundo mês do ano, desde 2010. Porém, no comparativo com fevereiro de 2011, houve alta de 18% no número de empresas que não conseguiram honrar seus compromissos.

Entre os itens que compõem o indicador, o único que apresentou elevação na inadimplência foi o das dívidas não bancárias – com financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços –, que subiram 2,4% de um mês para o outro. Débitos com bancos caíram 0,6%. Protestos e cheques sem fundos tiveram queda de 23,6% e 3,4%, respectivamente.

O valor médio das dívidas subiu no primeiro bimestre do ano. Dívidas não bancárias ficaram em R$ 795,41, o que representou um crescimento de 3,9% ante igual período de 2011. A média de débitos com bancos ficou em R$ 5.295,14, uma alta de 3,1%. Títulos protestados registraram valores médios de R$ 1.870,08, uma elevação de 11,7%. Os cheques sem fundos atingiram média de R$ 2.236,99, representando um aumento de 11,3%.

Segundo os economistas da Serasa, a queda expressiva na inadimplência ocorreu em função do Carnaval, que reduziu número de dias úteis no mês de fevereiro. No ano passado, o feriado caiu no mês de março. Dados do Banco Central mostram que as taxas de juros para as empresas vêm diminuindo.”


Posted: 29 Mar 2012 06:11 PM PDT



Posted: 29 Mar 2012 06:08 PM PDT

Ricardo Kotscho, Balaio do Kotscho

"A estratégia central da campanha do candidato do PT à prefeitura de São Paulo, o ex-ministro da Educação Fernando Haddad, paulistano de 49 anos, já está definida.

Em entrevista exclusiva de 40 minutos que concedeu na terça-feira ao R7, Haddad deixou claro, em vários momentos, que vai contrapor as realizações da administração da ex-prefeita Marta Suplicy, da qual ele participou, aos resultados dos oito anos da dupla José Serra-Gilberto Kassab no comando da cidade.

"Eu lanço este desafio: comparem o que nós entregamos em quatro anos, com um terço do atual orçamento, ao que eles entregaram em oito anos", afirmou o candidato petista, dando uma pista sobre como pretende conduzir a sua campanha.

Aliviado com a fracassada aliança do PT com o PSD de Kassab, que na verdade ele nunca quis, Haddad agora está à vontade em seu discurso de oposição e mudança, com os números na ponta da língua para comparar os governos de Marta e Serra-Kassab.

"Estão faltando leitos nos hospitais, os corredores de ônibus pararam, os CEUs foram paralisados. Em quatro anos, entregamos 21 CEUs, e eles, no segundo mandato, não entregaram nenhum".

Na acanhada sede do PT municipal, no centro velho da cidade, onde está instalado provisoriamente, com poucos assessores, enquanto o partido não providencia um comitê eleitoral, Haddad até que está bem animado com o desafio de enfrentar o tucano José Serra em sua estreia nas urnas.”
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Posted: 29 Mar 2012 05:49 PM PDT

Agora, Comissão Interamericana de Direitos Humanos acolhe denúncia por omissão do Estado na apuração da morte do jornalista Vladimir Herzog, o Vlado, em 1975

Virginia Toledo, Rede Brasil Atual

O Brasil recebeu oficialmente a segunda denúncia da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), órgão da Organização dos Estados Americanos (OEA), por consequência da ausência de punição de crimes durante o período militar (1964-1985). Na terça-feira (26), a CIDH informou o governo que investigará o não cumprimento do dever de investigar os responsáveis pelo assassinato do jornalista Vladimir Herzog, ocorrido em 1975, na sede do DOI/Codi, aparelho da repressão em São Paulo.

Caso a CIDH considere insuficientes ou ausentes as explicações do Estado brasileiro sobre o caso, é a Corte Interamericana de Direitos Humanos que entrará no processo, como já ocorreu. Em dezembro de 2010, a Corte condenou o Brasil em caso relativo à Guerrilha do Araguaia, por não esclarecer os fatos, não prestar reparação a parentes das vítimas nem punir os responsáveis pela repressão a militantes contrários ao governo militar, nos anos 1970.

"A notificação de hoje é uma clara mensagem da Comissão Interamericana ao Supremo Tribunal Federal (STF) de que novos casos sobre a dívida histórica seguirão sendo analisados pelos órgãos do sistema interamericano na expectativa de que o poder Judiciário se antecipe e cumpra a atribuição que lhe compete, adequando as decisões judiciais internas à Convenção Americana sobre Direitos Humanos, e consequentemente realize a justiça conforme as obrigações internacionais que o Estado brasileiro se comprometeu de boa-fé", diz o comunicado assinado pelos denunciantes, o Centro pela Justiça e o Direito Internacional (Cejil), a Fundação Interamericana de Defesa dos Direitos Humanos (FIDDH), o Grupo Tortura Nunca Mais de São Paulo e o Centro Santo Dias de Direitos Humanos da Arquidiocese de São Paulo.
"A gente sabe que a grande maioria dos países da América Latina tem conseguido resolver sua dívida histórica e julgar as violações de direitos humanos cometidas durante períodos de ditadura militar. O último exemplo foi o Uruguai. E por conta também de uma sentença da Corte Interamericana de um caso que saiu na mesma época da sentença da Guerrilha do Araguaia", relembra o assessor jurídico do Cejil, Luc Athayde.

Nesta quinta-feira (29), o STF julga um recurso feito pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que pede a revisão de pontos referentes à Lei da Anistia. A entidade defende que crimes como sequestro e desaparecimento forçado de pessoas não podem ser alvo de anistia política.  "Estamos passando por um momento crucial para que o Estado brasileiro reconheça a dívida histórica e faça justiça", disse Athayde.”


Posted: 29 Mar 2012 05:44 PM PDT


“O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quinta a quebra do sigilo bancário do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) e de outros investigados por suspeita de envolvimento com o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso na Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, por exploração de jogos ilegais em Goiás. Lewandowski abriu um inquérito no STF e autorizou uma série de diligências que tinham sido requeridas na terça-feira pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel.

Além da quebra de sigilo, Lewandowski determinou a expedição de um ofício ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), para que remeta a relação de emendas ao orçamento da União apresentadas por Demóstenes Torres. Ele também requereu a alguns órgãos (cujos nomes não foram divulgados) que encaminhem cópias de contratos celebrados com empresas mencionadas em conversas gravadas pela Polícia Federal.”




Posted: 29 Mar 2012 05:18 PM PDT

Marina Novaes, Portal Terá

“O secretário dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes, disse nesta quinta-feira que o início das operações em tempo integral da linha 4-Amarela do metrô (Butantã-Luz), em setembro do ano passado, provocou um "tsunami de passageiros" que passaram a utilizar os serviços da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), o que fez com que o órgão tivesse de acelerar as obras de melhorias do sistema. Somente entre outubro de 2011 e março de 2012, a CPTM ganhou 1,2 milhão de novos usuários, saltando para 2,7 milhões de passageiros que se locomovem de trens todos os dias.

"A CPTM está tendo que se desdobrar para lidar com esse 'tsunami' que aconteceu. (...) Foi um tsunami, e nós estamos administrando", afirmou Fernandes, em entrevista convocada para explicar o tumulto ocorrido hoje pela manhã na estação Francisco Morato, da linha 7-Rubi da CPTM, após uma pane.

De acordo com o secretário, embora a companhia já se preparasse para essa demanda, surpreendeu a rapidez com que ela ocorreu. De acordo com ele, os atrasos para a realização das obras da linha 5-Lilás do Metrô também contribuíram para sobrecarregar os trens, mas não há falta de investimentos no setor.”
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Posted: 29 Mar 2012 09:35 AM PDT

Valério Cruz Brittos e Éderson Silva, Observatório da Imprensa

“A prática jornalística migrou para um caminho perigoso quando viu no sensacionalismo um padrão para atingir grande parte da população. Empresas de comunicação têm na informação o seu principal produto, porém deve-se questionar até que ponto a sociedade é informada verdadeiramente quando temas como violência, prostituição, drogas e crimes hediondos são a prioridade da mídia, transformando notícias e reportagens em espetáculos.

O ideal iluminista do jornalismo, que busca cumprir seu papel promovendo a cidadania e dando voz à sociedade, acaba sendo suplantado pela ambição comercial que o sensacionalismo envolve. Certamente, o jornalismo tem um amplo destaque na vida das pessoas, pois é ele o grande mediador e difusor de informações no meio social. No entanto, a reflexão e a análise mais aprofundada dos fatos são deixadas de lado em prol de uma informação capitalista, com alto teor de venda.

A promoção do direito à cidadania, à igualdade e à informação de qualidade são simplesmente descartadas. O fazer jornalístico passa a apropriar-se de vidas humanas ao se valer do argumento eficaz de ser o divulgador dos males da sociedade. No entanto, com isso, acaba destruindo a informação ao intensificar a dor de vítimas de uma realidade cruel.

“Circo dos horrores”

O sensacionalismo é inimigo do público, pois ele contempla o que há de mais frágil na alma humana: ao priorizar os sentimentos, utiliza um tom persuasivo, de forma que o sujeito passa a ser o objeto de venda da matéria. Uma pessoa doa sua tragédia e desgraça para o enriquecimento de grandes empresas jornalísticas e eles as vendem a valores extremos para o público em bancas de jornais e revistas ou programas televisivos ou radiofônicos, conquistando grandes audiências.”
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Posted: 29 Mar 2012 09:27 AM PDT

Josias de Souza, Blog do Josias

“O futuro político de Demóstenes Torres é considerado sombrio pelos próprios companheiros de partido do senador. Dissemina-se no DEM a avaliação de que Demóstenes tornou-se uma cassação esperando para acontecer.

O blog conversou com três partidários de Demóstenes (DEM-GO). Para evitar constrangimentos, pediram anonimato. Expressaram uma mesma opinião. Acham que não resta ao colega senão a opção de renunciar ao mandato de senador.

Avaliam que, permanecendo no Senado, Demóstenes apenas prolongará o suplício, expondo-se a um processo desgastante e inútil. Afora a cassação, tida como inevitável, prevê-se que o senador será desligado da tomada do DEM.

“O partido terá de expulsá-lo, sob pena de se desmoralizar”, disse um dos entrevistados. “Se o Demóstenes não renunciar, vai ter de se humilhar perante senadores que criticou. Gente como o Sarney e o Renan”, disse outro.

Demóstenes foi implacável com José Sarney e Renan Calheiros nas crises que tisnaram as presidências de ambos no Senado. Cobrou o afastamento de Sarney em 2009. E o de Renan em 2007.

Em privado, Demóstenes admite que se tornou um cadáver político. Paradoxalmente, resiste à ideia de renunciar. Por ora, não admite nem mesmo a alternativa de um pedido de licença.

Seu quadro, que já era grave, tornou-se ainda mais hemorrágico na noite passada. Emreportagem levada ao ar pelo Jornal Nacional, revelaram-se novos indícios de que a relação de Demóstenes com o contraventor Carlinhos Cachoeira ultrapassa as fronteiras da “amizade” admitida pelo senador.”
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Posted: 29 Mar 2012 09:01 AM PDT

Altamiro Borges, Adital

“Após engavetar as denúncias por três anos, finalmente o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, decidiu pedir a abertura de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o senador Demóstenes Torres por suas ligações com o mafioso Carlinhos Cachoeira. Poucas horas antes, o falso moralista da direita anunciou a sua renúncia da liderança do DEM no Senado.

"Considerei as denúncias graves o suficiente para que houvesse o pedido de instauração de inquérito”, justificou Gurgel. Segundo o sítio do STF, Demóstenes será investigado pelos crimes de corrupção passiva, prevaricação e advocacia administrativa (quando um servidor defende interesse privado perante a administração pública). O pedido do inquérito tem 56 páginas e 16 apensos.

Liquidado politicamente

A própria mídia, que sempre bajulou o senador demo, já reconhece que ele está liquidado. "Demóstenes optou por renunciar à liderança por não ter mais condições para conduzir votações. O presidente do partido, senador José Agripino (RN), assumiu seu lugar. Abatido, Demóstenes passou o dia trancado em seu gabinete e não circulou pelos corredores do Senado”, relata a Folha.
Durante os últimos dias, o ex-líder do DEM ainda tentou convencer seus pares no Congresso Nacional de que é inocente. O seu esforço foi para evitar que também seja aberto um processo no Conselho de Ética do Senado, o que pode causar a perda do seu mandato. O PSOL já anunciou que encaminhará pedido ao presidente da casa, José Sarney, para o início do processo de cassação.

Assassino de reputação vira alvo

Demóstenes Torres, que sempre posou de paladino da ética e bateu para matar em seus adversários políticos, agora engole o seu próprio veneno. Até o DEM, para evitar maiores desgastes e o risco de extinção, já estuda sua expulsão. Agripino Maia, presidente da legenda, admitiu essa possibilidade ao afirmar que a sigla "não convive com a falta de ética”. É cômico, mas sintomático! 

Com a abertura do inquérito no STF, a situação do demo deverá se complicar ainda mais. Como ele justificará o presentinho de casamento dado pelo amigo Carlinhos Cachoeira, o celular antigrampo, habilitado nos EUA, os 298 telefonemas para o mafioso e, principalmente, a denúncia da revista CartaCapital de que ele recebia 30% de todos os negócios ilegais do bicheiro?

A quadrilha e a revista Veja 

Outra linha interessante de investigação, que também poderia ser solicitada pelo procurador-geral Roberto Gurgel, seria sobre as relações desta "quadrilha” com a revista Veja. Com base nas escutas da Operação Monte Carlo da PF, o blogueiro Luis Nassif já denunciou que o mafioso Carlinhos Cachoeira deu mais de 200 telefonemas para o editor-chefe da revista, Policarpo Junior.”
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Posted: 29 Mar 2012 08:46 AM PDT

“Decisão tomada pelo reitor João Grandino Rodas visa ampliar a segurança em todos os campi, mas pode gerar novos protestos de estudantes contra o policiamento nas universidades, como aconteceu em novembro do ano passado

Brasil 247

A USP decidiu confiar a coordenação da segurança nos campi a três coronéis da Polícia Militar. O posto era até então ocupado pelo professor Adilson Carvalho. A Universidade pretende investir cerca de R$ 10 milhões para modernização de sua guarda e compra de equipamento, como câmeras. A decisão já gera controversa no meio acadêmico e entre parte dos alunos, que contesta a presença de policiais por entender que ela inibe as atividades educacionais e a liberdade de expressão. No ano passado, a reitoria foi invadida em protesto contra a detenção de três alunos pelo porte de maconha e contra o patrulhamento da PM no campus.

Leia mais na matéria da Folha:

A USP decidiu contratar três coronéis da Polícia Militar para assumir o comando da segurança em todos os campi da universidade.

O anúncio das contratações deverá ser feito ainda nesta semana pelo reitor João Grandino Rodas.

Para assumir a recém-criada Superintendência de Segurança foi escolhido o coronel Luiz de Castro Júnior.

Dois outros coronéis, com nomes ainda não divulgados, serão subordinados a ele. Um será responsável pela segurança da capital e o outro das unidades do interior.

Castro Júnior foi escolhido por ter um perfil ligado ao policiamento comunitário.

Até o mês passado, ele era diretor do Departamento de Polícia Comunitária e Direitos Humanos da PM paulista.

Também pesou nessa escolha o desempenho do oficial na "costura" do convênio entre USP e PM para o aumento de policiamento no campus.

A cúpula da USP viu nessa contratação uma forma de poder "afinar a sintonia" entre a guarda universitária e PM. Além de tentar evitar casos de abordagens violentas como as ocorrida neste ano.”
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Posted: 29 Mar 2012 08:28 AM PDT

Agência Brasil

“O destino político do senador Demóstenes Torres (GO), suspeito de envolvimento com o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, começará a ser definido na próxima semana. Na terça-feira (3), a Executiva Nacional do Democratas (DEM), partido de Demóstenes, marcou uma reunião para decidir se será aberto um processo de investigação interna que pode levar à expulsão dele da legenda.

A assessoria de Demóstenes informou à Agência Brasil que ele já recebeu da Procuradoria-Geral da República (PGR) os autos contendo dados das investigações que o envolvem. Se o DEM decidir abrir um processo contra o senador, será designado um relator para o caso e definido prazo de menos de um mês para a defesa.

Há informações, veiculadas em vários veículos da imprensa, de que Demóstenes mantinha ligações com Carlinhos Cachoeira, preso por envolvimento com máquinas de caça-níqueis em Goiás. A suspeita é que o senador transmitia informações para o empresário, mantinha negócios com ele e recebia presentes. O parlamentar confirmou que ganhou de casamento um fogão e uma geladeira importados, no valor de R$ 30 mil, de Cachoeira.

Esta semana, Demóstenes se licenciou da função de líder da bancada no Senado justificando que necessita de mais tempo para elaborar sua defesa. O presidente nacional do DEM, senador José Agripino Maia (RN), passou a acumular o comando do partido e a liderança na Casa. No dia 27, Agripino disse que o partido pode se sacrificar, em referência a Demóstenes.

Em 2009, o comando-geral do DEM viveu situação semelhante devido às denúncias envolvendo seu único governador na época, José Roberto Arruda, do Distrito Federal. Arruda foi acusado de coordenar um esquema de corrupção no Distrito Federal e em decorrência dessas denúncias ameaçado de ser expulso do Democratas. Para evitar a expulsão, Arruda deixou o partido.”


Posted: 29 Mar 2012 07:41 AM PDT


“O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) usou de seu prestígio político para tentar remover um dos principais agentes de uma das investigações sobre a exploração ilegal de máquinas caça-níqueis e videopôquer chefiada por Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

Numa reunião com o ex-secretário nacional de Justiça Pedro Abramovay, Demóstenes pediu que o agente da Polícia Federal José Luiz da Silva fosse transferido de Anápolis, centro da investigação, para Goiânia.

O senador fez o pedido no segundo semestre de 2009, no auge da investigação, que resultou no relatório sobre as ligações de Demóstenes e outros parlamentares com Cachoeira. No pedido de afastamento do policial, o senador alegou que Silva estaria ameaçando de morte um ex-namorado de sua própria filha, de 13 anos de idade.

A PF abriu uma investigação preliminar e descobriu que a versão da ameaça tinha sido contada pela metade. O policial teve, de fato, um entrevero e até atirou no rapaz. Mas o caso acontecera em 2001, oito anos antes da queixa do senador.

A polícia concluiu que, naquele momento, não havia perigo algum para o rapaz supostamente ameaçado. Um dos dirigentes locais da PF em Goiás, área de forte influência de Demóstenes, até sugeriu ao agente que se mudasse para Goiânia, por questão de segurança, mas o agente disse que era uma questão de honra permanecer em Anápolis e que não aceitaria ser transferido porque não cometera nenhuma irregularidade.

O policial foi mantido na cidade, se aposentou em 2010 e não há registro de que tenha ameaçado quem quer que seja. Em 2009, o relatório das investigações foi enviado à Procuradoria-Geral da República. Para o procurador-geral Roberto Gurgel, há indícios de crime na relação de Demóstenes com Cachoeira. Caberá ao ministro Ricardo Lewandowski decidir se abre inquérito.” 



Posted: 29 Mar 2012 07:03 AM PDT

Clóvis Rossi, folha.com

“A presidente Dilma Rousseff informou nesta quinta-feira (29) que, assim que voltar ao Brasil no fim de semana, vai anunciar um conjunto de medidas com "o objetivo de assegurar, através de questões tributárias e financeiras, maior capacidade de investimento para o setor privado", de forma a criar, junto com o investimento público, uma taxa de investimento de 24% ou 25% do PIB (Produto Interno Bruto, medida de tudo o que o país produz de bens e serviços em um ano).

Como o PIB brasileiro é de cerca de US$ 2,5 trilhões (R$ 4,5 trilhões) e como a taxa de investimento anda em torno de 19% dele, o programa a ser anunciado significará um esforço para investir algo em torno de US$ 150 bilhões (R$ 273 bilhões), em prazo que a presidente não especificou.

Dilma tampouco quis anunciar quais são as "questões tributárias e financeiras" a que se referiu: "Não vou adiantar aqui porque não estou no Brasil".

É lógico deduzir, no entanto, que, ao falar de tributos, está se referindo a desonerações fiscais.

Até porque a presidente também prometeu fazer o possível para reduzir a carga tributária brasileira em seu período de governo, que vai até 2014. "Tenho plena consciência de que o Brasil precisa reduzir sua carga tributária", disse, depois de brincar que ela também, como os empresários, reclama dos impostos.”
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